terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Como Call of Duty virou uma máquina de fazer dinheiro

São Paulo — A distribuidora de jogos digitais Activision divulgou, hoje, que faturou 1 bilhão de dólares com as vendas do game Call of Duty: Modern Warfare 3. A marca foi atingida apenas 16 dias após o lançamento no dia 8 de novembro. Foi um dia a menos do que o filme Avatar, de 2009, demorou para arrecadar 1 bilhão de dólares nos cinemas. 
Esse desempenho é ainda mais significativo quando se considera que a série Call of Duty existe desde 2003. O Modern Warfare 3 é o oitavo título nela, sem contar os pacotes de expansão e as versões para múltiplas plataformas. Nas contas da própria Activision, 30 milhões de pessoas se divertem com esses jogos, número superior às populações de Nova York, Londres, Tóquio, Paris e Madri somadas.
O serviço online Call of Duty Elite, que conecta os jogadores, foi lançado também no dia 8 de novembro. Em pouco mais de um mês, ele conquistou mais de 6 milhões de assinantes pagantes. A Activision compara isso com serviços como Netflix, Hulu e Xbox Live, que demoraram quase um ano para atingir 1 milhão de assinantes pagantes.
A série Call of Duty dá continuidade a uma sucessão de jogos de tiro que fizeram sucesso no passado. A lista parece ter começado com o pioneiro Wolfenstein, em 1981. Na sequência, viriam as séries Doom, em 1993, e Quake, em 1996. Half-Life, lançado em 1998 pela Valve, ganhou modificações que acabaram se tornando mais populares que o próprio jogo original. Jogadas em grupo (cada pessoa podia escolher entre ser um terrorista ou um agente antiterrorismo), as modificações da série Counter-Strike tiveram mais de 25 milhões de unidades vendidas.
Cada novo jogo trouxe melhoramentos nos gráficos e na maneira de jogar. Mas a ação básica de pegar um arma e atirar num inimigo permaneceu a mesma. A essa ação básica, acrescentam-se ingredientes como cenários, armamentos variados e situações de atuação em grupo. A receita está mais do que aprovada. A Activision observa que a indústria cinematográfica deve fechar 2011 com faturamento 4% menor que em 2010. A indústria de jogos, ao contrário, deve registrar crescimento. Veja, a seguir, um trailer do jogo.

Sky entra em banda larga e lança 4G no Brasil


São Paulo - A entrada da Sky, umas das maiores operadoras de TV a cabo do País, no mercado de banda larga, contará com o uso da tecnologia 4G (Quarta Geração). Com isso, a empresa será a primeira no País a se utilizar do serviço.
A operação de banda larga pela empresa teve início nesta terça (13) em Brasília. Para o próximo a ano, a empresa prevê a chegada em novas praças onde já tem licença para ofertar serviços de comunicação de dados (SCM).
De acordo com a empresa, serão ofertados produtos com as velocidades de 2Mb e 4Mb. E os clientes podem optar pelo combo, TV por assinatura e banda larga, e compra avulsa.
Para a primeira opção, os valores estão entre R$ 129,80 e R$ 379,70. Em compra avulsa, de R$ 79,90 e R$99,90.

Esqueça o 3D: nova tecnologia, chamada QD, promete revolucionar aparelhos eletrônicos

Novidade é feita a partir de cristais que serão usados para produzir televisores ultra-finos, flexíveis e de alta resolução 
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Pesquisadores desenvolveram uma nova forma para reproduzir imagens, que poderá ser usada na fabricação de televisores ultra-finos, flexíveis e com alto poder de resolução, muito acima do famoso 3D

Conhecida como "pontos quânticos" ("QD", na sigla em inglês), a novidade é feita a partir da emissão de luz de minúsculos cristais, que são 100 mil vezes menores que a largura de um fio de cabelo. Ao mudar o tamanho desses cristais, os cientistas descobriram ser possível manipular a cor da luz que eles produzem, o que acaba gerando um efeito mais colorido e natural. 

Segundo o jornal The Telegraph, Os pesquisadores esperam que os primeiros televisores de pontos quânticos, com cores melhoradas e telas ainda mais finas, estejam disponíveis nas lojas até o final de 2012. Já a versão flexível deve levar pelo menos três anos para chegar ao mercado. 

"Estamos trabalhando com algumas das principais empresas de produtos asiáticos. Alguns itens já farão parte da próxima geração de televisores de tela plana. A verdadeira vantagem fornecida por esse recurso é que elas podem ser impressas numa folha de plástico e facilmente enroladas ou dobradas pelo usuário", explica Michael Edelman, diretor executivo da companhia Nanoco. 

Mesmo sem a divulgação de quais são as empresas que a Nanoco está trabalhando, especula-se que entre elas estejam a Sony, Sharp, Samsung e LG. 

Apesar do avanço tecnológico, a escassez de alguns elementos para a produção desses displays tem impulsionado os custos de mercado, o que leva as empresas de eletrônicos a procurar novas maneiras de fazer seus produtos. 

Além de televisores, displays e outros aparelhos, os pontos quânticos poderão ser usados para a fabricação de novos tipos de lâmpadas mais eficientes, como também ser alimentados por energia solar.

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